Mitos e Verdades da Cirurgia Bariátrica
Mitos da Cirurgia Bariátrica
- Em um ano de pós-operatório, o paciente normalmente engorda.
- Somente em situações especiais não é possível realizar esse tipo de cirurgia. É o caso, por exemplo, de pessoas submetidas a cirurgias abdominais prévias. A depressão é uma consequência comum para quem faz a cirurgia.
- De fato isso ocorre. Entre os pacientes, as mulheres têm maior tendência à anemia, por causa da menstruação, perda de ferro e pouca presença de carne vermelha na dieta. Essa situação pode ser minimizada com a ingestão de alimentos ricos em ferro, ou, se necessário, com a utilização de suplementos vitamínicos. Depois da operação, é comum a intolerância a leite.
- Deve-se prestar toda a assistência e orientação à família do paciente, oferecendo o máximo de informações solicitadas e, quando necessário, também consulta psicológica. Os novos hábitos a serem adotados pelo paciente devem ser compartilhados e estimulados por todos que convivem com ele. A cirurgia causa problemas renais.
- Não foi observada tendência a problemas renais. O paciente sente muitas dores no primeiro mês do pós-operatório.
- Não há restrição cirúrgica para paciente com gastrite. Depois da cirurgia bariátrica, o paciente deve fazer cirurgia plástica corretiva.
- É realizada uma semana antes da cirúrgica para conhecer o paciente, rever seus exames e a avaliação clinica já feita, para detectar as características de cada um com a finalidade de prevenir e corrigir qualquer problema que possa surgir durante o ato operatório. Esta consulta prévia possibilita conhecer passado de alergia, patologias associadas, histórico de outras anestesias e cirurgias pelas quais o paciente já se submeteu. Permite que o paciente conheça o médico que vai anestesiá-lo e tirar as duvidas e os medos mais comuns.
Verdades da Cirurgia Bariátrica
- Na maioria dos casos, o ganho de peso ocorre quando o paciente não assume hábitos saudáveis, como a adoção de dieta menos calórica e mais nutritiva e a prática de exercícios físicos regulares. Perde-se mais peso nos primeiros seis meses.
- A perda mais significativa de peso ocorre nos primeiros seis meses. Daí a importância de o paciente seguir com disciplina as recomendações médicas nessa primeira etapa do pós-operatório. A mulher pode engravidar no pós-operatório.
- A paciente é liberada para engravidar sem riscos após 15 meses de pós-operatório. Durante esse período, recomenda-se a anticoncepção. No entanto, os anticoncepcionais orais (pílulas) devem ser evitados. Sempre é possível fazer a cirurgia videolaparoscópica.
- Não existe uma tendência. Se o paciente ficar deprimido, isso pode ocorrer devido a fatores desconhecidos, que devem ser investigados por psicólogo ou psiquiatra. Há tendência à anemia no pós-operatório.
- Normalmente não há reações adversas ao consumo de leite e derivados. Esses alimentos são, inclusive, recomendados, sobretudo para as mulheres, como fontes de cálcio. O apoio da família e à família é indispensável.
- Normalmente, as dores se manifestam somente no primeiro dia do pós-operatório. Isso acontece porque o abdômen precisa ser inflado com gás carbônico na cirurgia por videolaparoscopia, para possibilitar a melhor manipulação dos órgãos internos. O paciente que sofre de gastrite pode ser operado.
- Nem sempre é necessário fazer cirurgia plástica após o procedimento bariátrico. Cada caso deve ser avaliado criteriosamente pela equipe multidisciplinar responsável pelo tratamento. Durante a videolaparoscopia, há situações em que é preciso converter a cirurgia em procedimento aberto.